data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)
Fechado há três anos, o Restaurante Popular Dom Ivo Lorscheiter está mais perto de ser reaberto. Uma empresa do ramo de construção civil de Santa Maria - a MRU Construções - assinou, nesta semana, um termo de doação com a prefeitura para a reforma do telhado e do sistema de recalque de água da unidade, que fica em anexo ao centro administrativo na Rua Pantaleão.
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O Executivo chegou a abrir duas licitações para que o reparo fosse feito, mas, da última vez, a única empresa que havia se apresentado retirou a proposta, pois não havia disponível na cidade o material solicitado no certame. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Social, João Chaves, após esse processo, a pasta entrou em contato com empresas locais para pedir apoio:
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- Estamos trabalhando para abrir o restaurante ainda neste ano, é o nosso sonho. Depois que pedimos esse apoio, a empresa mostrou interesse e avançamos no processo. Elaboramos um termo, avaliamos e esperamos começar o trabalho nos próximos dias.
De acordo com a MRU Construções, a obra está prevista para começar na próxima segunda-feira, e deve durar de 25 a 35 dias.
- Na segunda vamos fazer a vistoria inicial no telhado e dar andamento. A instalação, em si, é rápida, o tempo maior é para a produção da estrutura metálica, a solda e a funilaria - explicou Lucas Ruppelt, diretor técnico da construtora.
Após a conclusão da reforma do telhado, uma nova vistoria deve ser feita pelo Corpo de Bombeiros, para avaliar o que foi apontado no Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI).
- A construtora tem em torno de 150 colaboradores diretos. A maioria deles, quando o restaurante estava ativo, acabava se beneficiando disso, e eu tenho certeza que isso vai ser fundamental não só para os nossos colaboradores, mas também para quem realmente precisa de uma refeição com acesso mais barato. Não é nem uma questão partidária, mas sim um apoio social. Todo mundo tem o seu papel e hoje, graças a Deus, nós conseguimos fazer o nosso - destacou Ruppelt.
Em maio deste ano, a prefeitura assinou o Termo de Homologação com a Serv Sul Comércio, Fabricação e Serviços Eirele, de São Borja, que fará a gestão e a manutenção do estabelecimento e receberá, por ano, R$ 462 mil (R$ 38,5 mil por mês) para viabilizar 500 refeições diárias aos santa-marienses.